Apenas com esse nome e descrição muitas pessoas teriam dificuldades de dizer quem é essa conhecida personalidade que se destacou pela prática do amor ao semelhante. E confessava que era difícil amar o próximo: por aqueles que estão distantes é mais fácil sentirmos compaixão, misericórdia, mas convivendo encontramos as dificuldades de amar com sublimidade, e aí que está o valor da transformação da criatura. Ela é a madre Teresa de Calcutá, nascida em 26 de agosto de 1910.

Neste mesmo ano, em 1910, no dia 02 de abril, nascia o grande missionário a serviço do Espiritismo no Brasil, Francisco Cândido Xavier, que se notabilizou pela sua simplicidade e amor aos vivos e aos mortos, sendo o mais destacado médium do mundo em produção literária, somando mais de 400 livros.

Através dele o espírito Humberto de Campos, ex-presidente da Academia Brasileira de Letras, voltaria a se comunicar com os seus leitores, e sua família reconheceu a autenticidade e tentou na Justiça receber os direitos autorais, agora, do familiar do Além.

Dentro de sua produção literária, o escritor Humberto de Campos fez uma reflexão sobre o treinamento para a morte e deixa um alerta para evitar surpresas desagradáveis: “Tanto quanto lhe seja possível, evite os abusos do fumo. Infunde pena a angústia dos desencarnados amantes da nicotina”.

Pois que, em 29 de agosto, Dia Nacional de Combate ao Fumo, intensifica-se a campanha que é celebrada anualmente, cujo principal objetivo é reforçar ações nacionais que sensibilizem a sociedade sobre os prejuízos que o tabaco acarreta, seja socialmente, economicamente, ambientalmente e, principalmente, à saúde das pessoas, visto que o câncer de pulmão é o tipo de tumor que mais mata no Brasil.

Uma desgraça é pouco: além do câncer, o tabaco é responsável por outros males, como a infertilidade masculina, a impotência sexual, derrame cerebral, enfisema, bronquite, doenças do coração etc. “Deus me livre!”

É uma doença evitável, e requer a boa vontade e um esforçozinho pessoal para parar, porque não falta apoio de Deus e de médicos que podem ajudar.

Por falar em médico, estive num consultório e, quando o paciente é conhecido, esse doutor gosta de conversar. Contou-me que teve um amigo desde a infância, que foram para a faculdade e se formaram na mesma turma. Esse grande amigo foi vítima da covid-19 e faleceu. Estava sentido pela passagem de seu amigo médico para a vida espiritual, mas certo de que ele tinha ido para o céu, para onde ele mesmo irá quando chegar sua hora.

E me perguntou: “Eu posso me encontrar com ele, quando durmo?”

“Sim, respondi, porque os mortos não são ausentes, são apenas invisíveis quando estamos acordados e, quando em desprendimento do corpo pelo sono, podemos visitar e encontrar com o amigo e abraçá-lo, porque a covid-19 alcançou apenas o seu corpo físico, o seu corpo espiritual já está recuperado.”

 

Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo, diretor da Editora EME