Cultivar estados mentais positivos como a generosidade e a compaixão decididamente conduz à melhor saúde mental e à felicidade.
Dalai Lama
“Cada ser em si carrega o dom de ser capaz e ser feliz”, diz na canção Tocando em frente, de Almir Sater e Renato Teixeira, expressando que esse dom é uma conquista, e que no final da estrada podemos desfrutar de paz.
Hoje a ciência está reconhecendo que a espiritualidade e a oração são fatores de saúde, e aqueles que exercitam essa fé com prática de altruísmo, voluntariado, tem quatro benefícios: melhoria do sistema imunológico, autoestima, bem-estar consigo e sentimento de adequação com o mundo em sua volta.
Jesus muito orou. Dizem ter visto o jovem nazareno chorando, porém nunca doente. Ele ensinou seus discípulos e ao povo como orar, deixando como modelo o Pai Nosso. Baseados nela, podemos fazer a nossa, lembrando que ele disse: “E tudo quanto pedirdes em oração, crendo, recebereis”. Seu discípulo Tiago (5;15) também escreveria: “E a oração da fé salvará o enfermo, e o Senhor o levantará”.
Sobre os modos de oração, um médico espiritual, com pseudônimo de André Luiz, dá umas dicas: nas reuniões ou mesmo no Evangelho no Lar, fazer a oração no início e no fim, pois ela entrelaça os espíritos; quanto à forma, que abandonemos as fórmulas decoradas e a leitura maquinal das preces prontas – diz ele que existe diferença fundamental entre orar e declamar (livro “Conduta espírita”, médium Waldo Vieira).
Com relação à alimentação do corpo, o corpo é o templo da alma, precisamos discipliná-lo para que seja nosso servidor útil e colaborador no nosso bem-estar. Dicas: ir à feira, visitar ou cultivar uma horta.
Saudável é comer, em geral, muitas frutas, especialmente aquelas da estação própria (baixo teor de carboidratos, alto de fibras e pectina, ricas em vitaminas e minerais); legumes crus; grãos e cascas de cereais, ricas em fibras (auxiliam a digestão, com muitas vitaminas e minerais); fundamental inserir no cardápio as folhas (grande quantidade de fibras).
Os pensamentos são nossos companheiros, os bons nos dão saúde.
E outros nos jogam para baixo, como o pessimismo, a ansiedade e o estresse, que, se vivenciados cotidianamente, podem ser fatais para nossa saúde, na vida ou no trabalho, aumentando as chances de doenças cardíacas, derrames e diabetes, vírus da gripe e pressão arterial elevada.
Outros comportamentos que advém de nosso pensar também nos infelicitam e nos fazem mal à saúde, tanto física como mental, como o pensar compulsivo, a neurose, a obsessão com a falta de sentido na vida, fatores que nos levam ao descontrole emocional. Mas há antídotos contra isso: fé num Poder Superior, acreditar ser espírito e ter vida futura.
Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo é editor da Editora EME