Toda caridade encontra início na gentileza.
Chico Xavier
Se quer ver crescerem a alegria e o sorriso nas pessoas, semeie o amor e a bondade em seu caminho.
Aprenda que gentileza gera gentileza, palavras de carinho geram satisfação.
Meu amigo e ex-juiz de direito, doutor Donizete Pinheiro (de Marília-SP), com diversos livros publicados na Editora EME (Um olhar sobre a honestidade, Gestão de crises emocionais e Para uma vida saudável, que tratam das virtudes, e Terapia da paz, com o qual meu amigo Leonardo Carrara gosta de presentear seus amigos), escreveu esta preciosa lição para todos nós: “Todas as virtudes são relevantes, porque o espírito puro é o que atingiu a completude, ou seja, desenvolveu plenamente todos os potenciais divinos nele existentes desde a sua criação por Deus.
“Algumas virtudes pressupõem outras que podemos chamar de primárias. Existem virtudes mais diretamente relacionadas com o próprio indivíduo, por exemplo, a serenidade, a alegria, o desapego, a resiliência, a resignação…
“E outras virtudes são necessárias ao relacionamento interpessoal: a gentileza, a fraternidade, a tolerância, a generosidade, a caridade…. Para fazer a caridade verdadeira, eu preciso ter desenvolvido a humildade, a simplicidade, a compreensão, a empatia…”
Então concluiu com essa história de autor desconhecido:
Uma moça estava sentada num transporte público quando uma senhora, mal-humorada, veio e sentou-se ao lado dela batendo-lhe com suas numerosas sacolas. Uma pessoa sentada do outro lado ficou injuriada com a situação e perguntou à jovem por que ela não reclamou ou disse algo para a senhora.
A moça respondeu com um sorriso: “Não é necessário ser grosseira ou discutir sobre algo tão insignificante, a jornada junta é tão curta… Já desço na próxima parada”.
A resposta merece ser escrita em letras douradas no nosso comportamento diário e em toda parte!
Não é necessário discutir sobre algo tão insignificante, nossa jornada juntos é tão curta, aqui na Terra. A nossa vida é imortal, mas a passagem pela experiência física é breve. Se cada um de nós pudesse perceber que a nossa passagem por aqui tem uma duração tão curta: por que escurecê-la com brigas, intrigas, ódios, argumentos fúteis, não perdoando os que têm ingratidão e atitudes ruins, que são deles? Não devemos aceitar que elas tirem a nossa paz!
Na verdade, queremos ser felizes ou ter razão?
Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo, diretor da Editora EME