É assim que o problema da tentação, antes que nascido de objetos ou paisagens exteriores, surge fundamentalmente de nós – na trama de sombra em que se nos enovelam os pensamentos…
Emmanuel (1)
Deus sempre responde, não importa a pergunta que façamos para Ele. Precisamos silenciar a mente e entrar em nosso quarto íntimo para conversar e ouvir seus conselhos através de seus mensageiros.
Que Deus abençoe a nossa semana, e que ela seja repleta daquilo que nos faça bem; procuremos fazer o bem ao próximo em gratidão ou retribuição ao muito que temos recebido d’Ele.
Vivemos e nos movemos em um universo de energias, pensamentos e vibrações; que possamos estar sintonizados com as do bem, do amor, da paz e da fraternidade, e que façamos por ter bons motivos para sorrir, perdoar e amar. Que com a ajuda do nosso anjo guardião possamos vencer as tentações em nosso interior, do orgulho, do egoísmo, da luxúria, das nossas fraquezas e cobiças, quando somos atraídos e seduzidos nas seguintes áreas: dinheiro, fama, sexo e poder, que podem nos levar aos escândalos humanos e morais.
Sabedoria não dispensa a humildade, que são dois fatores de crescimento espiritual, ou seja, as duas asas da evolução do espírito. O inglês John Owen pondera: “O sábio não confia em si mesmo, mas sim no poder preservador de Deus; e quando compreendemos a nossa fraqueza e o poder da tentação, estamos em condições de descobrir o poder da graça de Deus” (2).
A leitura, com a mente aberta e boa vontade, para entender o que ensina o Evangelho e as obras mediúnicas, mas também as obras de saúde (de exercícios físicos, alimentação, bom sono, anti-estresse e depressão); o cultivo da recomendação “vigiai e orai” de Jesus, levando uma vida espiritual séria, com a prática do jejum de pensamentos negativos e inferiores, e com a oração que nos acautela do erro e das injustiças.
O apóstolo Paulo recomenda que a oração seja estilo de vida e não uma mera atividade esporádica na caminhada cristã: “Vivam em paz uns com os outros. Exortamos vocês, irmãos, a que advirtam os ociosos, confortem os desanimados, auxiliem os fracos, sejam pacientes para com todos. Tenham cuidado para que ninguém retribua o mal com o mal, mas sejam sempre bondosos uns para com os outros e para com todos. Alegrem-se sempre. Orem continuamente. Deem graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus. Não apaguem o Espírito” (3).
Busquemos usar da serenidade, aprendendo que tudo tem o seu tempo. Hoje é o melhor tempo de nossa história, cuja página em branco é oferecida pela Bondade Divina para ser preenchida. Se a cultivarmos, nós a faremos florescer, como ensinou Francisco de Assis: “Ninguém é suficientemente perfeito que não possa aprender com o outro, e ninguém é totalmente destituído de valores que não possa ensinar algo ao seu irmão” (4).
Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo, diretor da Editora EME
1) Emmanuel (Chico Xavier) – Religião dos espíritos – FEB.
2) John Owen, teólogo e pastor inglês.
3) Paulo, 1 Tessalonicenses 5:13-19.
4) https://www.sistema.programa-universidade.unicamp.br/sobre.php?s=RESOLUCAO_GR